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domingo, 28 de agosto de 2011

Catálogo de Programas Federais para os Municípios

LINK para Catálogo de Programas Federais para os Municípios:
http://twi.tt/doc/iEn

Agenda 21


O que é Agenda 21 Mundial, Nacional, Estadual, Municipal e Local?

É um Plano de Desenvolvimento Sustentável que deverá envolver todo o Planeta. Foi pensado e proposto visando modificar a atual forma de desenvolvimento adotada pela comunidade mundial que não é sustentável e é capaz de tornar inviável a vida humana na Terra. 

Teve início nos anos 1960 e foi aprimorado na 1ª Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1972, em Estocolmo, contendo 26 princípios que estão reproduzidos na coluna da direita das páginas sobre Agenda 21 constantes neste site. 

Vinte anos depois, a Agenda 21 Global foi consolidada e entregue à comunidade mundial durante a Rio 92  (2ª Conferência Mundial de Meio Ambiente). Em 2002, após 4 anos de construção coletiva, foi concluída a Agenda 21 Brasileira.

Estamos agora em 2010 e muitos esforços estão sendo realizados para construção dessas agendas em Minas Gerais, onde se pretende construir a Agenda 21 Estadual baseada em processos de Agendas 21 regionais e locais.

Ao contrário dos Planos Diretores, não existe uma lei federal que obrigue a elaboração de uma Agenda 21 Brasileira (que mesmo assim foi feita). Em Minas Gerais, desde janeiro de 2007, temos Lei e Decreto Estaduais que tratam da elaboração da Agenda 21 Estadual. 

O princípio fundamental dessa construção é a ampla participação da sociedade civil, cabendo ao poder público estadual ou municipal facilitar o processo.

São as seguintes as ações prioritárias propostas na Agenda 21 Brasileira:

1- Agricultura Sustentável;
2- Cidades Sustentáveis;
3- Infra-estrutura e Integração Regional;
4- Gestão dos Recursos Naturais;
5- Redução das Desigualdades Sociais;
6- Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.

Acesse agora os anexos abaixo observando o seguinte:

a) As três primeiras partes dão exemplos e problematizam o assunto;
b) Da quarta parte em diante você encontrará o “passo a passo” para implementação de Agenda 21, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Contatos:
Diretoria de Articulação Institucional
Coordenação da Agenda 21 Estadual
Telefones: 031 39151755 /  031 39151754  / 031 97012995

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Propostas dos candidatos Ricardo Ness e Suely Chacon à Direção do Campus da UFC do Cariri.


Para todos os amigos que me pediram: segue abaixo o link para as nossas propostas como candidatos à Direção do Campus da UFC do Cariri. Mais que propostas, são compromisso que o Ricardo Ness e eu, Suely Salgueiro Chacon, assumimos diante da Comunidade Acadêmica do Campus. Vamos todos participar efetivamente desse processo, que é paritário, e votar durante o próximo dia 30/08.
docs.google.com

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Seminário discutirá políticas públicas contra as drogas

A Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas realizará no dia 1º de setembro o Seminário Nacional de Políticas Públicas Contra as Drogas. O evento terá início às 9 horas, no auditório Nereu Ramos, e se estenderá por todo o dia.


O seminário foi proposto pelo presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), e fechará uma série de discussões sobre o tema, que vinham sendo realizadas desde junho, em todos os estados. O objetivo é consolidar as propostas e ações sugeridas nas audiências regionais, o que servirá de base para a elaboração do relatório final da comissão.

Entre os convidados esperados para o evento estão os ministros da Saúde, Alexandre Padilha; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


FONTE: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/201352-SEMINARIO-DISCUTIRA-POLITICAS-PUBLICAS-CONTRA-AS-DROGAS.html

domingo, 21 de agosto de 2011

Urbanização e Exclusão


Urbanização ‘à brasileira’ mostra intolerância à pobreza

Publicado em agosto 11, 2011 por HC


O ininterrupto crescimento da cidade de São Paulo, tanto econômico quanto físico, produz uma perversa desigualdade social. João Ferreira, arquiteto e economista, defende que transformar e tornar esse espaço mais igualitário passa por uma mudança de conduta individual, pressupondo um combate as atitudes que, mesmo de forma velada, reproduzem uma cultura da intolerância aos pobres. Para Ferreira, aquilo o que hoje é celebrado como modernidade é a causa do padrão urbano excludente. Padrão que não se restringe à cidade de São Paulo, que é apenas o caso mais evidente e que infelizmente serve de modelo para o resto do país. As conclusões estão contidas no artigo “São Paulo: cidade da intolerância, ou o urbanismo ‘à Brasileira‘”, publicado na revista Estudos Avançados (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142011000100006&script=sci_arttext)
Intolerância que Ferreira define como resultado de uma sociedade em que predomina a indiferença. Ele explica: “a exclusão dos mais pobres produz uma lógica perversa em que as classes dominantes cultivam a sensação de que a cidade funciona sozinha, ignorando que é um contingente populacional importante e pobre que a move, mas que tem que desaparecer findo o serviço”. Não só indiferente, a cidade é também intolerante: “o desprezo, a desconsideração para com as condições de vida dos mais pobres e suas demandas são também motivados por políticas e ações bem determinadas, porém veladas. O que nos remete à sensação de uma espécie de apartheid”.
Políticas implementadas por um Estado que promove uma urbanização desigual, porque é ele quem define a disponibilidade dos chamados instrumentos urbanísticos. Seu papel seria o de garantir uma produção homogênea de infraestrutura pública, evitando, assim, a exclusão das parcelas populacionais de menor renda. No entanto, no Brasil, como explica o autor “confunde-se o público e o privado na defesa dos interesses das elites, e essa equação afetou dramaticamente o modelo da nossa urbanização”. Teria sido desenvolvida no Brasil uma situação de segregação socioespacial em que a população mais pobre, sem opção de moradia, foi se “exilar na periferia”.
Embora causada pelo Estado, a segregação seria legitimada pelas classes dominantes, que o coagem para que aja em benefício delas. Exerceria assim o que o autor chama de “racismo à brasileira”, ou seja, um racismo que existe mas não é confesso, e que não por isso faz menos vítimas. Essa intolerância à pobreza é revelada em várias ações, exemplifica Ferreira, como no caso de empreendedores de um condomínio de luxo que, incomodados com a vista para uma favela, acharam por bem ‘estimular’ a saída dos indesejados vizinhos pagando-lhes R$ 40 mil por família. E também uma política da prefeitura de São Paulo que se encarrega da ação de ‘limpeza’, oferecendo o ‘cheque de despejo’, R$ 1,5 mil para sair de suas casas, e R$ 5 mil se a família fizer a ‘gentileza’ de voltar ao seu estado de origem.
O Estado, além de não desenvolver políticas habitacionais que beneficie os mais pobres, acaba por impedi-los de viver em bairros mais ricos. Isso faria sentido pelo Estado ser patrimonialista, legitimado pelas classes mais abastadas, e em que o direito à propriedade está acima do direito à moradia. Uma realidade perversa em que a desigualdade não ocorre por falta de leis, mas pelo contrário, é legitimada por elas.
Ferreira aponta caminhos para reverter essa desigualdade, pois desde a redemocratização do país os governos comprometidos com as demandas populares propuseram uma “reforma urbana”, conseguindo pelo menos inserir essa problemática na agenda política. Um exemplo teria sido a criação do Ministério das Cidades e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – embora até hoje não tenham tido quase nenhuma efetividade. Essa dificuldade em transformar essas propostas em verdadeiras ações ocorreria, segundo explica Ferreira, porque “uma das razões desse impasse está na dificuldade de transformação do próprio Estado e, em maior escala, do sistema e das práticas políticas que o legitimam. Uma máquina aperfeiçoada durante séculos para dificultar qualquer tentativa de transformação da lógica de produção do espaço urbano desigual não facilita a vida daqueles que participam de gestões com intervenções verdadeiramente públicas”.
Por Isabela Palhares, da ComCiência, Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, LABJOR/SBPC.
EcoDebate, 11/08/2011
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Políticas Públicas Municipais


desenvolvimento urbano

Municípios buscam reverter riquezas em índices sociais

Publicado em 17 de agosto de 2011 



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Construção de 1.000 casas em Horizonte, um dos três Municípios cearenses com maior PIB per capita, mas onde 13% da população ainda vive na linha de pobreza, segundo o IBGE 
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ATENDIMENTO NA Policlínica do Eusébio, onde a população cresceu 46% entre 2000 e 2010
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LAZER NO CENTRO de Convivência do Idoso, em Maracanaú, onde a Prefeitura amplia os serviços públicos na área social
Direitos fundamentais, principalmente da população mais carente, devem ser assegurados pelo poder público
Fortaleza. Transformar riqueza econômica em benefícios sociais. Este é o desafio das administrações públicas, principalmente nos países em desenvolvimento. Não basta fomentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, um dos principais indicadores de avaliação do desenvolvimento econômico de um Município, Estado, país ou até um grupo de nações. A evolução da economia deve refletir-se em saúde, educação e moradia, entre outros indicadores sociais.

Os Municípios cearenses de Eusébio, Horizonte e Maracanaú apresentaram os maiores PIBs per capita do Ceará em 2008,respectivamente R$ 23.205,00, R$ 15.947,00 e R$ 15.620,00, na última atualização desse índice divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB per capita é medido a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos, também chamados de renda tributável, dividido pelo total de habitantes da região. A renda per capita é uma média anual do rendimento de cada cidadão. Estes índices são a forma mais tradicional de medir o desempenho da economia de uma determinada região.

Porém, um Município considerado rico pela avaliação econômica tradicional pode não distribuir bem sua riqueza e o desnível social ser evidente, enquanto cidades com receitas menores, mais pobres pelos índices econômicos, podem desfrutar de uma padrão de vida superior. Alto PIB não garante que a população beneficia-se da geração de riqueza. É o perfil da distribuição de renda e a qualidade dos serviços públicos que determinam essa diferença.

O Censo de 2010, pesquisa demográfica realizada pelo IBGE a cada 10 anos, divulgou, além do crescimento populacional, o número de domicílios que vive na linha de miséria, com renda per capita inferior a R$ 70,00, padrão estabelecido pelo Governo Federal.

Em Maracanaú, o Município mais industrializado do Ceará, em 10 anos a população cresceu 16%, passou de 179.732 para 209.748 habitantes. O número de domicílios que vive abaixo da linha de pobreza é 6.832, dado do Censo 2010. Pela média aplicada pelo IBGE para cálculo de moradores por domicílio no Ceará, que é de 3,6 pessoas, cerca de 24.595 habitantes, 11% da população, vivem nos domicílios mais pobres de Maracanaú. O Bolsa Família beneficia 22.158 famílias.

"Ainda existem favelas, como as da Pajuçara, do Alto da Mangueira e dos Bandeirantes", conta a dona de casa que mora no Jereissati II, Keiviane Lopes Brito, morada de Maracanaú há 16 anos.

Eusébio teve um crescimento de 46% em sua população entre 2000 e 2010, o número de habitantes passou de 31.500 para 46.047. Também pela média do IBGE, cerca de 5.436 pessoas vivem na linha de pobreza, 11% da população do Município, número correspondente aos 1.510 domicílios registrados pelo Censo 2010. Atualmente, 4.650 famílias são beneficiadas pelo programa Bolsa Família.

Das três cidades mais ricas, Horizonte teve o maior crescimento populacional. Em 2000, possuia 33.790 pessoas. Já em 2010, o Censo contabilizou 55.154 habitantes.

O número de domicílios na linha de pobreza é de 2.086, cerca de 8.970 habitantes, pela média do IBGE, ou 13% da população. O Bolsa Família beneficia 5.772 famílias.

O PIB mede a riqueza econômica de uma região. "O PIB mede tudo, menos o que faz a vida valer a pena", prenunciava Robert Kennedy, em um discurso de campanha para ser nomeado candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, há 43 anos.

Até pouco tempo, o desenvolvimento estava vinculado apenas ao crescimento econômico. O progresso precisou reinventar-se. Os recursos dos tributos devem ser revertidos em transformações sociais, políticas e culturais.

No entanto, são poucos os Municípios que têm receita de atividade industrial e comercial como fonte considerável de recursos. Mas não só indústria e comércio pagam impostos. A maioria das ações gera tributos, desde acionar a tomada para iluminar a sala até comprar um carro ou a casa própria.

Tributos
O Brasil está em 14% no ranking das maiores cargas tributárias do mundo. Segundo estudos do Instituo Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a proporção dos tributos no País, em 2010, chegou a 34,5% da arrecadação de impostos e do PIB. O Brasil arrecadou R$ 1.270 trilhão e cada brasileiro pagou ao governo aproximadamente R$ 6.722,38.

"A alta carga tributária é necessária nesse estágio de desenvolvimento do País. O sistema tributário regressivo cobra mais dos pobres. Mais da metade dos gastos sociais do governo, como o Bolsa Família, retorna em forma de impostos", admite o pesquisador do laboratório de Estudos da Pobreza (LEP), ligado à Universidade Federal do Ceará (UFC), Carlos Eduardo Marino.

Os maiores PIBs do Ceará tentam integrar-se às exigências dos atuais modelos de gestão para minimizar as distâncias sociais que permeiam a vida de seus cidadãos. Para isso, revertem parte do montante expressivo de suas arrecadações na efetivação de direitos básicos.

Maior
23 mi De reais, aproximadamente, é o valor do Produto Interno Bruto per capita do Município do Eusébio no ano de 2008, de acordo com a última atualização desse índice feito pelo IBGE

MAIS INFORMAÇÕES 
IBGE (85) 3464.5300
Prefeituras de Maracanaú: (85) 3521.5894; Eusébio: (85) 3260.5145
e Horizonte: (85) 333.66015
GESTÃO PÚBLICA
Educação e saúde são prioridades

Fortaleza.
 Em 2010, Maracanaú aplicou 40% de sua arrecadação em educação, a lei determina que o percentual seja 15%. "Nós somos o único Município do Brasil a aplicar essa porcentagem na Educação", destaca o prefeito, Roberto Pessoa.

Este ano, 524 alunos com necessidades especiais deixaram o Centro de Apoio e Desenvolvimento Educacional Especial (Cadde) e foram incluídos nas escolas municipais. A rede municipal de ensino dispõe de 33 bibliotecas, 80 laboratórios de informática e 30 quadras de esporte e um centro de línguas que atende 1.980 alunos.

Maracanaú criou a Secretaria de Assistência Social para atuar em integração com a Secretaria de Saúde. Uma nova unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), no Distrito de Pajuçara, dá ajuda psicológica e reintegra pacientes envolvidos com álcool e drogas.

O Centro de Convivência de Idosos, funcionando há quatro anos, atende 500 pessoas diariamente. Em breve, será inaugurado o Hospital da Mulher, cuja obra está 98% concluída.

"As transformações sociais são evidentes. O povo reclama menos", comenta a moradora Keiviane Lopes Brito. Porém, em termos salariais, ainda há desafios a vencer. Desempregada, a dona de casa diz que pretendia fazer o concurso público da Prefeitura, já com inscrições abertas, mas não pôde pagar o valor da inscrição. "Tenho dois filhos e vivemos com o salário mínimo do meu marido, como vou dispor de R$ 80,00 para pagar a inscrição?".

"Em Horizonte, a arrecadação tributária reverte-se em avanços dos nossos índices sociais", assevera o prefeito do Município, Manoel Gomes de Farias Neto, o Nezinho. Investimentos em moradia beneficiaram mais de 2.100 famílias carentes, que saíram de casas de taipa ou deixaram de pagar aluguel. Em 2010, o Município matriculou 13.977 crianças na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. A Prefeitura disponibiliza um cursinho pré-vestibular gratuito e oferece transporte escolar, nos três turnos, para estudantes universitários.

Horizonte inaugurou, em fevereiro deste ano, o Centro Integrado de Saúde Dr. Memória que atende 400 pessoas por dia. O número de médicos aumentou de 44 para 62. A dona de casa Adriana Silva, moradora de Horizonte há 12 anos, confirma que, no setor de moradia, o Município vem cumprindo o seu papel. "Não temos do que nos queixar sobre o setor, mas não considero ter qualidade de vida", diz.

O filho caçula de Adriana veio após ela submeter-se a uma laqueadura de trompas no Hospital e Maternidade Raimundo Venâncio de Sousa. "Fui vítima de incompetência médica e o caos nos postos de saúde é diário. Levei meu filho ao Posto do Cajueiro da Malhada às 5h da manhã e eu e mais sete idosos da fila voltamos para casa quando a atendente, às 7h30, anunciou que o médico não viria".

Horizonte realizará este ano um concurso público. "A licitação está em fase final. Vamos oferecer quase 300 vagas", adianta o prefeito.

No Eusébio, a Prefeitura implantou o Programa Renda Mínima, cujo objetivo é contemplar em até R$ 100,00 por pessoa a renda familiar mensal. Os beneficiados têm que prestar serviço comunitário ou manter os filhos na escola. "Essa é uma forma de fazer justiça social com distribuição de renda", explica o prefeito, Acilon Gonçalves.

Tempo integral
As crianças do Eusébio dispõem de escolas em tempo integral, do Ensino Infantil ao Ensino Fundamental. Atualmente, 3.599 alunos participam desse programa e os alunos em situação de risco têm prioridade.

Doze postos de saúde foram reformados e uma policlínica construída para atender 12 especialidades.

A professora Matilde Gonçalves Peixoto mora há 20 anos no Eusébio e se diz satisfeita com a atuação da Prefeitura. "Não deixa a desejar", declara.

Isabel AlbuquerqueEspecial para o Regional

domingo, 7 de agosto de 2011

Educação - criação de novas Universidades Federais

Investimento em educação

Dilma vai criar pelo menos quatro novas universidades federais

Publicada em 06/08/2011 às 10h43m
Demétrio Weber (demetrio@bsb.oglobo.com.br)06/08/11

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff anuncia, nos próximos dias, a criação de novas universidades federais. O Ministério da Educação (MEC) está finalizando a proposta, que detalhará o valor global do investimento e a localização das instituições. Em conversas com reitores, o ministro Fernando Haddad já teria mencionado a intenção de erguer pelo menos quatro novas universidades, mas o número pode ser ligeiramente maior.



A expansão da rede federal de ensino superior foi precedida de um levantamento, em todo país, da oferta de vagas em faculdades públicas. Esse número foi comparado com o tamanho da população. Pará, Ceará e Bahia estão entre os estados que deverão ser escolhidos para sediar as novas universidades. Santa Catarina é outro que pode aparecer na lista.

O MEC informa que a proposta está em fase de elaboração, mas não fornece detalhes. No ministério, fala-se que o anúncio das novas instituções deverá ocorrer no próximo dia 16. Além de criar universidades, o governo deverá lançar novos campi em instituições já existentes. A expansão dará continuidade ao projeto iniciado no governo Lula, que criou 14 universidades - algumas delas a partir de desmembramentos ou da federalização de instituições já existentes.

O vice-presidente da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Alvaro Prata, diz que a ampliação da rede federal está em estudo no MEC. Segundo ele, o ministro já conversou com diferentes reitores:

- O governo tem uma proposta de seguir a expansão das universidades. E está se baseando no número de alunos, na oferta de instituições públicas e federais por habitante - conta Prata, que é reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O mapeamento da oferta pública, segundo ele, identificou que há a necessidade de uma nova federal em Santa Catarina: precisamente em Blumenau, no Vale do Itajaí. Prata diz que foi sondado pelo ministério para saber se a UFSC teria condições de abrir um novo campus na região. Segundo o reitor, porém, a universidade está empenhada em consolidar três campi já em funcionamento, além da sede em Florianópolis. Por isso, não teria como bancar mais um.

O vice-presidente da Andifes defende tanto a criação de novas universidades quanto a liberação de mais verbas para as atuais 59 instituições federais em funcionamento:

- Entendemos que a expansão das universidades não está terminada. É preciso dar sequência a esse projeto. As universidades existentes precisam ter condições de consolidar a expansão.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/05/dilma-vai-criar-pelo-menos-quatro-novas-universidades-federais-925075625.asp#ixzz1UOzcu9MM
 
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ipea recebe propostas de trabalhos para a II Code


Interessados podem enviar artigos até 18 de setembro. Acesse o hotsite e saiba mais sobre a chamada.
Professores, pesquisadores e estudantes têm até o dia 18 de setembro para enviar propostas de trabalhos para a II Conferência do Desenvolvimento (Code), que será realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), entre os dias 23 e 25 de novembro. Os trabalhos devem ter relação com uma das 11 áreas temáticas, definidas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com as associações brasileiras de pós-graduação da área de humanidades (ABA, ABEPSS, ANPEC, ANPED, ANPOCS, ANPUH, Anpur, Compedi, Intercom, SBS e ABPC).  


A Code é uma conferência que reúne os mais diversos setores da sociedade, autoridades públicas e grandes especialistas para debater temas ligados ao desenvolvimento brasileiro. “O Ipea quer fomentar um debate sobre o desenvolvimento com caráter multidisciplinar, produzindo estudos variados podemos melhor assessorar o Estado em suas políticas públicas”, afirmou Aristides Monteiro, assessor-chefe de Planejamento do Ipea, durante a solenidade de lançamento da chamada de trabalhos.

Serão escolhidos de 200 a 300 artigos para a Conferência. As comissões avaliadoras em cada área temática são compostas por membros das respectivas associações de pós-graduação e técnicos do Ipea. Cada autor poderá enviar apenas um trabalho e a seleção será feita pelo sistema blind review, preservando-se o anonimato da proposta. Detalhes sobre o formato de envio dos trabalhos e informações sobre as áreas temáticas podem ser consultadas no hotsite da chamada de trabalhos (www.ipea.gov.br/code/chamada2011).